quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Verdade.

O que devo dizer para que venhas afinal?
Perdes tempo de encontrar a felicidade
que guardo comigo a sete chaves,
para dar-lhe no início, no meio e no final.
Não vês a sentença já lavrada,
as flores que não mais bailam,
nem o perfume que não mais exalam.
A calma em ti ainda não me trás nada.
Comentam que me amas a cada dia,
que é o meu perfume que sentes,
no lugar daquela contigo presente,
que sou eu quem pode dar-te alegria.
Tomei a coragem para ser orgulhosa,
justamente para que não te percas
e nem aches que é inevitável a perda,
afinal, te espero em silêncio, ansiosa.

Um comentário:

Léo Abrão disse...

Adoro poesias atuais que carregam a força dos sentimentos que dizem ser de séculos passados...Parabéns por dizer a verdade :-)