domingo, 27 de julho de 2008

Pergunto-Te.

Ah, tanta tristeza me embala
tanto amor disperdiçado,
quanto mais de indiferença ?
Por que a minha vez é chegada ?
Não há nada que possa me completar,
sinto um vazio que insiste em me querer.
Ainda assim, não consigo Lhe ser grata,
sou incapaz de altruir e aceitar-me assim.
Minhas pernas ficam bambas,
minha respiração falha,
minha cabeça lateja.
Ah, Vitória ainda distante !
Ah, Vitória tão semelhante ao paraíso...
Vitória e não mais derrota.
Suplico-Te que não mais faças isso comigo,
Clamo-Te o quanto posso e o quanto puder,
o farei até pacificar meu ser e minha alma.
Me dê a chave de Seu amor para chegar até o meu.
Quero tanto o que posso, mas ainda não é hora,
quebrarei e sabotarei meus relógios para não ansiar demais.
Quero não sentir Teu abandono,
fique comigo e me tire o frio,
me aqueça e tenha misericórdia,
não me traga mais lágrimas,
seque a dor onde me afogo.

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