domingo, 4 de janeiro de 2009

Leonardo.

Eu fiz esse poema há vários meses atrás, mas acho que não merece ficar guardado.

Sabes que és tão forte,
Não demonstras fraqueza,
É na tua sorte
que me faço delicadeza.
Não sabes que és tão importante,
demonstras timidez,
É na tua inconstância
que me faço insensatez.
Ah, Leonardo,
Machucas-me e nem imaginas,
carrego em mim o fado,
mas o temo apesar dele ser a sina.


Sabes que és tão frágil,
Não demonstras força
Quando me comprazo,
Mas sim quando o amor vem à tona.
Não sabes que te amo tanto,
demonstras distância,
É aos prantos,
que me encontro na tua inconstância.
Ah, Leonardo,
Magoas-me e nem pensas,
carrego em mim um fardo,
mas o assisto, o guardo,
no fim, será nossa sentença.

Sabes que és a palavra,
demonstras ser minha canção,
É no teu nada
que me faço coração.
Não sabes que sorrio ao te lembrar,
não demonstras saudade,
É no meu pesar
que me faço verdade.
Ah, Leonardo,
Matas-me e nem vês,
é para ti que guardo
o destino, todo ele de uma vez.

Nenhum comentário: