quinta-feira, 29 de maio de 2008

Passando.

Fixados, meus pés, no chão,
não há nada que diga-me que fui feliz
não sei o que mais presta-me servidão.
Acabei chegando aqui
trazida apenas com a sorte,
vinda de tantos lugares,
não sei o que passou por mim.
Eu e minha alma, nova sensação,
vislumbres do futuro, temos
agora, tudo o que antes fora apenas ilusão.
Não sei medir o quanto ela cresceu,
poderia, talvez, pedir-te ajuda
deitar-me no regaço teu,
dar-te o que procuras,
ser o pra sempre teu.
Tantas vezes, tantas chances perdi
fui dona do ego, egoísta e senti.
Tantas vezes, tantas chances não vi,
dei-me por toda, todavia e sofri.
Procuro outra, que não seja só minha
mas do momento em si,
quero saber que encontrei sozinha
tudo o que não tive, que agora vejo em ti.

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